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Municípios tèm dificuldades em identificar pacientes com tuberculose
Uma avaliação feita pelo Programa Estadual de Controle de Tuberculose mostra que o combate à doença em Londrina evoluiu, mas ainda precisa melhorar a identificação dos pacientes infectados. O governo federal considera 313 municípios prioritários, ou seja, que não atingem a meta esperada de pessoas em tratamento da doença; 11 estão no Paraná e Londrina é um deles.
A gerente do Programa Municipal DST/AIDS, Hepatites e Tuberculose da Secretaria Municipal de Saúde, Regina Cortez, explicou que há uma estimativa que 1% da população é sintomática-respiratória possui problemas no aparelho respiratório. Deste total, 4% seriam pessoas com tuberculose. Em Londrina, devem existir cerca de 250 pessoas com a doença, mas atulamente apenas 107 estão em tratamento.
No final do mês de outubro, uma comissão do Programa Estadual de Controle de Tuberculose veio a Londrina e notou avanços no controle da doença. "Estamos encontrando mais pacientes, curando mais pacientes, o Ministério veio até aqui e encontrou boas coisas, mas é claro que ainda temos muito que melhorar", colocou Regina.
A gerente do programa municipal de combate à tuberculose afirmou que os profissionais de saúde precisam ficar mais atentos para a identificação de pacientes com a doença, mas também é preciso que a população esteja atenta aos sintomas. "O paciente de tuberculose tosse há mais de três semanas, ele emagrece substancialmente, cerca de 10% de seu peso original sem esforço, tem sudorese noturna. A doença não vai se curar sozinha e ele precisa procurar uma unidade de saúde", ressaltou.
O tratamento é totalmente gratuito, mas o longo período que a medicação precisa ser administrada causa evasão de muitos infectados. Os pacientes devem tomar antibióticos por seis meses, mas quando notam uma melhora, passam a esquecer da necessidade dos remédios. Para combater isso, a Secretaria Municipal de Saúde passou a destinar funcionários para fazer um tratamento supervisionado.
Outro problema encontrado é que doença tem mais chances de atacar pessoas com vício em drogas e álcool, o que também dificulta a continuidade do tratamento. Regina Cortez faz um alerta para a população e pede que as pessoas que apresentarem sintomas, procurem postos de saúde.
de O Diário