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Saúde - Quarta-feira, 07 de Novembro de 2012

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Municípios tèm dificuldades em identificar pacientes com tuberculose

Municípios tèm dificuldades em identificar pacientes com tuberculose


Municípios tèm dificuldades em identificar pacientes com tuberculose

Uma avaliação feita pelo Programa Estadual de Controle de Tuberculose mostra que o combate à doença em Londrina evoluiu, mas ainda precisa melhorar a identificação dos pacientes infectados. O governo federal considera 313 municípios prioritários, ou seja, que não atingem a meta esperada de pessoas em tratamento da doença; 11 estão no Paraná e Londrina é um deles.

A gerente do Programa Municipal DST/AIDS, Hepatites e Tuberculose da Secretaria Municipal de Saúde, Regina Cortez, explicou que há uma estimativa que 1% da população é sintomática-respiratória – possui problemas no aparelho respiratório. Deste total, 4% seriam pessoas com tuberculose. Em Londrina, devem existir cerca de 250 pessoas com a doença, mas atulamente apenas 107 estão em tratamento.

No final do mês de outubro, uma comissão do Programa Estadual de Controle de Tuberculose veio a Londrina e notou avanços no controle da doença. "Estamos encontrando mais pacientes, curando mais pacientes, o Ministério veio até aqui e encontrou boas coisas, mas é claro que ainda temos muito que melhorar", colocou Regina.

 

A gerente do programa municipal de combate à tuberculose afirmou que os profissionais de saúde precisam ficar mais atentos para a identificação de pacientes com a doença, mas também é preciso que a população esteja atenta aos sintomas. "O paciente de tuberculose tosse há mais de três semanas, ele emagrece substancialmente, cerca de 10% de seu peso original sem esforço, tem sudorese noturna. A doença não vai se curar sozinha e ele precisa procurar uma unidade de saúde", ressaltou.

O tratamento é totalmente gratuito, mas o longo período que a medicação precisa ser administrada causa evasão de muitos infectados. Os pacientes devem tomar antibióticos por seis meses, mas quando notam uma melhora, passam a esquecer da necessidade dos remédios. Para combater isso, a Secretaria Municipal de Saúde passou a destinar funcionários para fazer um tratamento supervisionado.

Outro problema encontrado é que doença tem mais chances de atacar pessoas com vício em drogas e álcool, o que também dificulta a continuidade do tratamento. Regina Cortez faz um alerta para a população e pede que as pessoas que apresentarem sintomas, procurem postos de saúde.

de O Diário

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