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Cebola, salmão e framboesa: veja alimentos que aliviam dores

Cebola, salmão e framboesa: veja alimentos que aliviam dores


Cebola, salmão e framboesa: veja alimentos que aliviam dores

O que você come é crucial para a dieta, longevidade e, acredite, também para aliviar dores. Sim, há indícios de que alguns alimentos podem ajudar a aliviar inflamações, que causam incômodos no corpo e mal-estar. Por isso, o site Health selecionou as melhores e piores comidas para você colocar no seu prato quando o assunto é dor. Confira a seguir:

Salmão (melhor): rico em ômega-3, ele ajuda a reduzir dores e inflamações. Estudos apontam que o ômega-3 protege e ajuda a reduzir a artrite. Para quem preferir, atum tem os mesmos efeitos.

Azeite de oliva (melhor): funciona da mesma maneira que o ômega-3, reduzindo a inflamação dolorosa das articulações, de acordo com Hyon Choi, professor de medicina na Boston University School od Medicine. O alimento é um marco na famosa dieta mediterrânea e já foi comprovado que ajuda a melhorar o desempenho físico e a vitalidade. Um composto chamado oleocanthal, que dá sabor ao azeite, pode ter o mesmo efeito que anti-inflamatórios ao organismo.

Curcuma (melhor): o tempero é usado com frequência na Índia e outras partes da Ásia. Ele contém curcumina, um ingrediente que tem propriedades anti-inflamatórias, embora esses efeitos sejam “muito suaves”, assim como explica Eric L. Matteson, presidente de reumatologia da Clínica Mayo, em Minnesota, Estados Unidos.

Leite (melhor e pior): algumas pesquisas sugerem que laticínios ajudam a combater dores nas articulações, enquanto outros apontam exatamente o contrário. Isso acontece porque pessoas alérgicas a caseína, proteína encontrada no leite, pode desenvolver inchaço, segundo Matteson. Por outro lado, um estudo feito com quase 30 mil mulheres descobriu que quem consome níveis elevados de vitamina D, por meio de laticínios, pode ter efeitos anti-inflamatórios no corpo.

Cebola (melhor): esse alimento contém altos níveis de fitoquímicos, que podem reduzir inflamações no corpo. Um estudo apontou a quercetina, um composto encontrado na cebola, é o responsável por esse efeito.

Alho (melhor): alho também ajuda a combater dores no corpo e artrite. Assim como a cebola, esse alimento tem propriedades que podem manter as articulações longe de dores. “O alho tem fitoquímicos, que foram mostrados em estudos com camundongos e ratos, como agentes anti-inflamatórios semelhantes ao ibuprofeno”, detalhou Lona Sandon, professora assistente de nutrição na UT Southwestern Medical Center, em Dallas.

Álcool (melhor e pior): vários estudos têm mostrado que pessoas que bebem com moderação têm um risco menor de serem diagnosticadas com artrite reumatoide e, se já tiverem a doença, apresentam sintomas menos graves e dor mais leve do que pacientes que não bebem. Mas Sandon alerta que é preciso tomar cuidado para não misturar álcool com medicamentos para evitar maiores problemas.

Framboesas, morangos e amoras (melhor): essas frutas contêm fitoquímicos, conhecidos como antocianinas – responsável pela cor vermelha e roxa dos alimentos -, que podem trazer benefícios para o corpo “Esses compostos têm ações anti-inflamatórias”, explica Sandon. Em um estudo, animais alimentados com framboesa foram menos propensos a sofrer de artrite severa que os demais. Além disso, essas frutas desenvolveram um efeito protetor sobre a cartilagem.

Bacon, manteiga e creme de leite (pior): as gorduras saturadas do bacon e outros produtos animais contêm ácido araquidônico, que pode agravar inflamações e aumentar dores e inchaços. Por isso, o melhor é apostar em proteínas magras.

Brócolis (melhor): uma dieta rica em vegetais é aliada a saúde. Um estudo descobriu que pessoas que comem legumes cozidos regularmente têm 61% menos chances de desenvolver artrite reumatoide. Outra pesquisa mostrou que dietas vegetarianas podem aliviar o inchaço nas articulações.

Cereja (melhor): “as cerejas podem influenciar na sensação de dor”, afirmou Sandon. Estudos mostraram que as cerejas ajudam a aliviar um tipo de artrite que causa episódios frequentes de dores e incômodos. De acordo com um estudo conduzido por Choi, pessoas que comem cereja a cada dois dias têm 35% menos chances de enfrentar esses desconfortos.

Carne vermelha: estudos sugerem que pessoas com uma dieta com grande quantidade de carne vermelha têm maior risco de desenvolver artrite inflamatória. Ainda não se sabe o motivo, mas as gorduras do alimento ou radicais livres podem ser responsáveis por essa inflamação. De qualquer forma, o indicado é evitar carne vermelha não só para dores, mas também para o coração.

Berinjela (melhor e pior): berinjela é um vegetal que gera dúvidas entre benefícios e prejuízos para o corpo. “Há especialistas que dizem que o alimento ajuda na inflamação e outros dizem que piora”, afirma Matteson. Mas vale lembrar que cortar esse ingrediente do cardápio pode tirar nutrientes importantes da dieta.

Glúten (pior): pessoas com doença celíaca, que é uma intolerância grave ao glúten, têm mais chances de desenvolver artrite. O glúten é encontrado no trigo, centeio, cevada e produtos com grãos, incluindo pães, massas e cereais. Além disso, alguns medicamentos e vitaminas também contêm o composto. Para substituí-lo você pode optar por legumes, nozes e arroz. Mas tenha em mente que uma dieta sem glúten é difícil e cara, então não há necessidade de tirá-lo de seu cardápio desde que deu corpo não apresente problemas.

Bebidas açucaradas: não há nenhuma evidência clara de que bebidas açucaradas são boas ou ruins para dores crônicas. No entando, elas tendem a ser pobres em nutrientes e ricas em calorias, o que contribui para a obesidade. Em geral, o excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver artrite reumatóide em 24%, de acordo com estudo feito por Matteson. O peso extra também aumenta a pressão nas articulações. Por isso, o melhor é evitar esse tipo de bebida.

Iogurte: alguns tipos de iogurte contêm probióticos, microorganismos benéficos, que podem ajudar a prevenir artrite e problemas intestinais. “Há uma teoria de que um intestino saudável pode controlar algumas inflamações porque você tem boas bactérias lutando por você”, explica Sanson. Ainda assim, claro, é melhor evitá-lo se você é alérgico ao produto

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