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Saúde do Norte do Paraná, quinta-feira, 21 de novembro de 2024 (43) 3520-0100
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André Vargas sugere que dívidas dos hospitais sejam quitadas por meio de serviços
Para encontrar soluções pontuais de saúde nas Santas Casas brasileiras, o primeiro-vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), esteve reunido nesta semana com o ministro da saúde Alexandre Padilha e o presidente da Frente Parlamentar de apoio às Santas Casas, deputado Antonio Brito (PTB-BA).
Durante a reunião foi apresentado ao ministro um panorama atual sobre a atuação e o estado em que se encontram as Santas Casas, seu atendimento, estrutura e demandas dos usuários. As Santas Casas de Misericórdia estão com um déficit financeiro de R$ 11 bilhões, desabafou Brito. De acordo com ele, as instituições estão endividadas com os bancos, e isso interfere no atendimento ao cidadão, além de inviabilizar a tomada de novos financiamentos e a readequação das estruturas e equipamentos.
Foram debatidas ainda um pacote de medidas urgentes como forma de flexibilizar as modalidades de financiamento das linhas Crédito Caixa Hospitais e BNDES Saúde Financiamento, que hoje exige um conjunto de documentação que inviabiliza a tomada de aportes ou mesmo a sua renegociação.
O reajuste na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), que segundo o deputado Brito, está defasada e em desacordo com o mercado, também foi um dos destaques da reunião. Assim como, a edição da Medida Provisória MP da Filantropia que está em processo de elaboração pelo governo federal e tem como objetivo fazer as alterações necessárias para modernizar e atender de forma plena os serviços nos hospitais.
De acordo com André Vargas, as Santas Casas de todo o país estão em dificuldades estamos dispostos, junto com a presidenta Dilma e o ministro Alexandre Padilha, em resolver as questões financeiras dos hospitais, explicou. Vargas destacou que as Santas Casas atendem mais de 50% dos pacientes do SUS e precisam ter um regime tributário diferenciado dos hospitais particulares defendo a troca de serviços públicos pelas dívidas, concluiu. Hoje, os hospitais possuem dívidas com o INSS, FGTS e precisam de medidas para flexibilizar a sua atuação.
Alexandre Padilha disse que essa é uma das questões prioritárias do governo federal e acolheu as propostas.