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Curso de Medicina: o que Bandeirantes e Cornélio têm a oferecer
Os prefeitos Frederico Carlos de Carvalho Alves, de Cornélio Procópio, e Celso Benedito Silva, de Bandeirantes, fazem articulação nos bastidores para levar um curso de Medicina para seus municípios.
A questão foi um dos assuntos constantes da reunião da Amunop (Associação dos Municípios do Norte do Paraná), que aconteceu nessa sexta-feira, 27 de setembro, em Cornélio Procópio.
Na ocasião, o prefeito Fred pediu o apoio dos prefeitos presentes para a pretensão de Cornélio Procópio. Segundo ele, seu município havia feito a lição de casa e, por critério de justiça, estava se habilitando para receber o curso de Medicina.
Dentre os esforços feitos pelo município, ele citou a doação de uma área de 13 alqueires para a implantação do Hospital Regional, assim como a contrapartida de R$ 1,5 milhão para a construção da obra, em andamento.
Fred defendeu ainda que Cornélio Procópio tem condições de abrigar aquele curso, em função de sua estrutura em saúde, que inclui ainda instituições de ensino e também a Santa Casa, que se soma ao Hospital Regional.
Ao também pleitear o curso de Medicina para seu município., o prefeito de Bandeirantes, Celso Silva, lembrou que a construção do Hospital Regional de Cornélio Procópio resulta da união de prefeitos da Amunop que fizeram pleito para que parlamentares apresentassem uma emenda de bancada.
O pedido foi apresentado em 7 de julho de 2009, durante reunião no Centro Cultural de Cornélio Procópio, contando com a presença dos então deputados Abelardo Lupion, Ricardo Barros, André Vargas, Alex Canziani e do senador Osmar Dias.
Celso Silva comenta que, ainda em 2006, ao atuar como coordenador da campanha de Osmar Dias ao governo estadual, ele já defendia a implantação de um curso de Medicina na região.
Ao citar que a UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná) conta com campus em Jacarezinho, Cornélio Procópio e Bandeirantes, Celso Silva relata que "temos que construir uma situação e apresentar projeto para depois definir o município".
No entanto, o prefeito de Bandeirantes descartou a possibilidade do curso de Medicina ser instalado em Santo Antônio da Platina, por não ter estrutura condizente, e o Hospital Regional estar "mal das pernas".
O prefeito lembrou que há vários critérios a ser considerados pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Educação para implantação daquele curso em uma região.
Em favor de Bandeirantes, ele citou a existência de um campus de 62 alqueires, o curso de Enfermagem que tem conceito 4 no Enade, uma das melhores Santa Casa do país, um estabelecimento de saúde particular, o Hospital São Lucas, com 10 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e ainda o campus da Unopar.
Para Celso Silva, a implantação do curso de Medicina não vai resolver o problema de saúde dos municípios a Amunop, mas é mais um instrumento, significando mais qualidade de vida para a população regional,
Na disputa entre Bandeirantes e Cornélio Procópio, Celso Silva ainda comenta que também não "é absurdo" a possibilidade de aqueles dois municípios ter um curso de Medicina. Como exemplo, ele citou os 84 cursos existentes no estado de São Paulo, inclusive na cidade de Fernandópolis , que conta com 25 mil habitantes.
PARA VER TODAS AS FOTOS DA REUNIÃO DA AMUNOP, CLIQUE AQUI
1- prefeitos Frederico Alves e Celso Silva
2- reunião no Centro Cultural de Cornélio Procópio
3- prefeitos Magda Bruniere (Sertaneja), Jarbas Carnelossi (Santa Amélia), Jorge Nunes (Santa Mariana), Alexandre Basso (Nova América da Colina), Amarildo Tostes (Itambaracá), José Olegário Ribeiro Lopes (de Congonhinhas, e presidente do Cisnop), e Celso Silva (Bandeirantes)
fotos: Márcia Oura