Municípios da região não correm risco de ficar sem Samu

Saúde - Domingo, 31 de Março de 2013


Municípios da região não correm risco de ficar sem Samu

Mesmo com a inadimplência de alguns municípios da região, a população daquelas localidades não corre o risco de ficar sem a prestação de serviços pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) Norte Pioneiro.

É pelo menos esse o entendimento que saiu de reunião do Cisnop (Consórcio Intermunicipal do Norte do Paraná), realizada na quinta-feira, 28 de março, em Cornélio Procópio.Secretários de saúde e prefeitos presentes àquele encontro entenderam que, mesmo com pendências quanto ao repasse de recursos, a população de um determinado município não pode sofrer restrição de atendimento.

Em termos práticos, eles defenderam que não tem como, em caso de alguma emergência, a equipe do Samu deixar de prestar atendimento, por envolver a saúde do ser humano. Há que se observar ainda que aquele serviço é também custeado pelo governo estadual (25%) e federal (50%), que se soma aos investimentos feitos pelos municípios (25%).

Durante a reunião de quinta-feira coordenada pelo presidente do Cisnop, o prefeito de Congonhinhas, José Olegário Ribeiro Lopes (PSDB), foi deliberado sobre a necessidade de uma rodada de discussão entre os municípios integrantes da Amunop (com sede em Cornélio Procópio) e Amunorpi (de Santo Antônio da Platina).

Eles devem achar uma solução para o caso de municípios com atraso do repasse ao Cisnop, assim como aquela situação de cidades que, mesmo não arcando com o custo do serviço, vinham utilizando a estrutura do Samu principalmente durante a gestão passada de prefeitos da região.

Durante a última reunião do Cisnop, secretários de saúde e prefeitos da região aprovaram também o reajuste de 40% no repasse feito pelos municípios ao consórcio.

Aliado a isso, com medidas de austeridade adotadas pela nova gestão, como enxugamento da máquina administrativa e revisão dos contratos de serviços e consultas adquiridas pela entidade, o Cisnop caminha para o equilíbrio de suas contas. Estima-se a dívida acumulada em aproximadamente de R$ 180 mil decorrentes de déficit mensal de R$ 76,5 mil produzido no curto prazo.

Consórcio Intermunicipal


Saúde do Norte do Paraná