O dia 1º de dezembro é definido como o dia mundial do combate à AIDS/HIV, e apesar e atrasados, não poderíamos deixar de falar um pouquinho sobre. É importante destacar que ser portador do vírus HIV não é o mesmo que ter AIDS, pois há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. O HIV é a infecção causada pelo vírus, e a AIDS é a instalação da doença, representa o estágio avançado da infecção, que ocorre quando a pessoa abandona o tratamento ou quando seu diagnóstico acontece tardiamente.
O vírus HIV é transmitido por meio de relações sexuais (vaginal, anal ou oral) desprotegidas (sem camisinha) com pessoa soropositiva, ou seja, que já tem o vírus HIV, pelo compartilhamento de objetos perfuro cortantes contaminados, como agulhas, alicates, etc., de mãe soropositiva, sem tratamento, para o filho durante a gestação, parto ou amamentação, não escolhe idade, sexo ou raça e embora não exista ainda cura ou vacina, a ciência descobriu formas de proporcionar maior qualidade de vida às pessoas vivendo com HIV/AIDS.
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. O organismo leva de 8 a 12 semanas após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.
Em 2020, cerca de 920 mil pessoas viviam com HIV no Brasil. Dessas, 89% foram diagnosticadas, 77% faziam tratamento com antirretroviral e 94% das pessoas em tratamento não transmitem o HIV por via sexual por terem atingido carga viral indetectável. Caso haja suspeita de infecção pelo HIV, procure uma unidade de saúde e realize o teste.
Saúde do Norte do Paraná